quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ano de 2012: Reino Unido - 4° parte #4

Consortes da Inglaterra e Escócia
Henriqueta Maria de França

Henriqueta Maria de França (Paris, 25 de novembro de 1609 — Colombes, 10 de setembro de 1669), filha de Henrique IV e de Maria de Médici, foi uma filha da França católica que se casou com o rei inglês Carlos I, pouco antes dele subir ao trono, em 1625.
Seu pai foi assassinado quando ela tinha apenas 5 meses de idade (14 de maio de 1610) e sua mãe foi exilada da corte em 1617, por isso cresceu practicamente órfã, rodeada apenas de seus irmãos e da Corte Francesa.
Quando o príncipe de Gales, - futuro rei Carlos I - regressava a Inglaterra com o duque de Buckingham retornando de uma infrutífera tentativa de aliança matrimonial com a Espanha, ele passou pela França, conhecendo ali Henriqueta Maria. Após Carlos conseguir a aprovação de seu pai, Jaime I e o do rei Luís XIII de França - irmão de Henriqueta, Carlos e Henriqueta se casam por poderes em Paris, em 11 de maio de 1625, pouco depois de Carlos subir ao trono inglês. Por ser católica, sua eleição como rainha foi recebida com desagrado pelos ingleses.
A cerimônia formal de Casamento foi realizada na Abadia de Santo Agostinho, em Cantuária, Kent, no dia 13 de junho de 1625. A princípio, suas relações eram frias. Henriqueta Maria trouxe consigo de seu país muitos servidores. Eventualmente, o rei enviou toda a comitiva de volta à França, deixando com sua esposa apenas duas damas de companhia. Cada vez que Carlos e Henriqueta estavam juntos, começavam a discutir e se separavam, deixando de se ver por semanas. Quando se reconciliavam e voltavam a juntar-se, novamente se separavam, pois não podiam deixar de brigar.
A rainha detestava o favorito de seu marido, George Villiers, 1.° Duque de Buckingham. Buckingham foi assassinado em agosto de 1628, possivelmente por ordens de Henriqueta Maria e da fração francesa da corte. Depois disto, sua relação com o rei melhorou notavelmente, nascendo finalmente entre eles profundos laços de amor e afeto. Sua negativa de renunciar à fé católica lhe rendeu o ódio de muitos de seus súditos e de certos cortesãos de grande poder tais como Guillermo Laud, Arcebispo de Cantuária, e Tomás Wentworth, conde de Strafford.
Henriqueta Maria participou cada vez mais da política inglesa. Ela se aliou com os cortesãos puritanos para evitar um acercamento diplomático com a Espanha e tramou um complô para apoderar-se dos parlamentares. Estando a guerra cada vez mais perto, ela pôs-se ativamente a reunir fundos e ajuda para seu marido, mas seus desejos de recorrer a fontes católicas como o Papa e seu irmão, o rei francês, encolerizaram muitos na Inglaterra e atrapalharam os esforços de Carlos.
Em agosto de 1642, quando o conflito começou, ela estava na Europa Continental. Henriqueta continuava recolhendo dinheiro para a causa realista, e não voltou a Inglaterra até inícios de 1643. Desembarcou em Bridlington, em Yorkshire, com as tropas e soldados que havia conseguido reunir, e se uniu as forças realistas no norte da Inglaterra, armando seu quartel general em York. Permaneceu com o exército no norte durante alguns meses antes de reunir-se com o rei em Oxford. O colapso da posição do rei veio quando os escoceses se puseram ao lado do Parlamento. Sua negativa a aceitar os rigorosos termos do acordo de paz a obrigou a fugir para a França com seus filhos,(exceto Henriqueta Ana em julho de 1644. Henriqueta e Carlos não voltaram a se ver. O rei foi executado em 1649.
Henriqueta designou como seu chanceler o excêntrico Sir Kenelm Digby. Enfureceu os realistas exiliados e seu filho mais velho ao tratar de converter a seu filho mais joven, Henrique, ao catolicismo. Voltou à Inglaterra depois da restauração em outubro de 1660 e viveu como Rainha Viúva em Somerset House, em Londres, até 1665, quando voltou permanentemente à França. Seus problemas financeiros foram resolvidos graças a uma generosa pensão. Fundou um convento em Chaillot, onde se retirou.
Morreu no Château de Colombes, em 10 de setembro de 1669, com 59 anos, sendo sepultada no Panteón Real na Basílica de Saint-Denis, cerca de Paris.
Descendência
De seu casamento com Carlos I teve os seguintes filhos:
  • Carlos II
  • Jaime II
  • Maria, princesa de Orange
  • Elizabeth Stuart
  • Henrique Stuart, Duque de Gloucester
  • Henriqueta Ana Stuart

                                                            Henriqueta Maria de França.
                                                             Henriqueta Maria de França.

Catarina de Bragança
D. Catarina Henriqueta de Bragança (Vila Viçosa, 25 de novembro de 1638 — Lisboa, 31 de Dezembro de 1705) foi uma Infanta de Portugal, depois Princesa da Beira, e, posteriormente, rainha consorte de Inglaterra e Escócia por seu casamento com o rei Carlos II da casa de Stuart.
Filha do Rei D. João IV de Portugal, da Casa de Bragança, e da sua consorte, a Rainha D. Luísa de Gusmão. Depois da morte da irmã mais velha, D. Joana, Princesa da Beira, assumiu o título de Princesa da Beira. Seus irmãos foram os monarcas D. Afonso VI e D. Pedro II de Portugal.
Índice
1 Projetos de casamento
2 O casamento inglês
3 Apreciação
4 Viuvez e retorno a Portugal
Projetos de casamento
Dois anos depois de aclamar, D. João IV, querendo fortificar e robustecer a soberania e a independência, procurava alianças: um dos meios era casar os filhos com príncipes e princesas estrangeiros. Catarina nem tinha oito anos e já se tratava de a casar com D. João d'Áustria, bastardo de Filipe IV de Espanha; houve ideias de a casar com o duque de Beaufort, neto de Henrique IV de França por bastardia. As negociações ficaram sem resultado. Pensou-se no casamento com Luís XIV, laço habilmente preparado pelo cardeal Mazarino para conseguir, via Portugal, obrigar a Espanha a fazer a paz com a França.
Em vida de D. João IV se trataram destas negociações com actividade, chegando a vir a Lisboa o embaixador francês conde de Cominges. Mazarino, servindo-se do engodo da promessa deste casamento, trouxe Portugal iludido, abandonando-o depois, assinando a paz com a Espanha e o contrato do casamento do rei com a infanta espanhola D. Maria Teresa de Áustria. Em 1661, sendo regente a rainha D. Luísa de Gusmão na menoridade de D. Afonso VI de Portugal, tratou-se novamente do casamento da infanta D. Catarina, sendo escolhido Carlos II da Inglaterra.
O casamento inglês
Em 18 de agosto de 1661 a Rainha declarou em cortes o contrato nupcial, aprovado pelo Conselho de Estado. Seguiu-se um contrato de paz, com artigos muito curiosos, publicado no Gabinete histórico, de Frei Cláudio da Conceição, tomo V, pág. 125. Eram entregues à Inglaterra a cidade e a fortaleza de Tânger com tudo quanto lhe pertencesse e a ilha de Bombaim na Índia Oriental, com todas as suas pertenças e senhorios, para ficarem daquele porto mais prontas as suas armadas para socorro das praças do Portugal na Índia.
O contrato foi assinado por el-rei com todas as cerimónias legais da Inglaterra a 23 de junho de 1661, e pelo embaixador Conde da Ponte e Marquês de Sande, Francisco de Melo e Torres, que regressou a Portugal, onde foi recebido com muita satisfação pela regente, e com muito desgosto da parte do povo, pela entrega de Tânger e Bombaim.
Em 28 de abril de 1662 recebeu-se em Lisboa a notícia da realização do contrato, e pouco depois chegou a armada inglesa, que devia conduzir a seu bordo a nova rainha. O general comandante era Eduardo de Montaigne, Conde de Sandwich, revestido com o caráter de embaixador extraordinário. Ela partiu acompanhada do Marquês de Sande, do Conde de Pontével, Nuno da Cunha, Francisco Correia da Silva, e pessoas da corte. Antes de embarcar todos se dirigiram à Sé, onde se celebrou missa solene e Te-­Deum. Houve salvas da artilharia, repiques de sinos, pomposos ornatos nas ruas por onde passava o cortejo, o som das trombetas, charamela e outros instrumentos, tudo contribuía para abrilhantar a festa dos desposórios reais. Finalmente, a nova rainha entrou no bergantim real, adornado com magnificência, e navegou para bordo da nau capitania Grão-Carlos. Acompanharam as damas D. Elvira de Vilhena, condessa de Pontével, e D. Maria de Portugal, condessa de Penalva.
A armada chegou a Portsmouth a 14 de maio de 1662 e ali a esperava o duque de York, irmão de Carlos II, futuro Jaime II. A rainha, sentindo-se um pouco indisposta, conservou-se alguns dias na cidade. Depois da sua chegada, ela casou em duas cerimónias - uma Católica, em segredo, e uma Anglicana, em público, - no dia 21 de maio. No Gabinete histórico, já citado, à pág. 160, vem a descrição do real consórcio, mas parece ter havido engano nas datas, pois a cerimónia se realizou a 22, segundo artigo publicado no Daily News que o Diário de Notícias transcreveu. Nele se diz que na última viagem a Inglaterra o Rei Dom Carlos mostrou desejos de ver os registos da igreja de São Tomás, de Portsmouth, onde está o assentamento do enlace — na igreja de Domus Dei, local onde hoje está a Garrison Church. Houve alteração no programa da viagem, e el-rei teve de partir para Londres antes do dia destinado à sua visita na paróquia de S. Tomás. O vigário e os outros funcionários da igreja resolveram então mandar fotografar o assentamento e enviar-lho. Devido, porém, à antiguidade do pergaminho a ao desmaiado da escrita, não foi possível obter-se boa fotografia do documento original mas duma excelente copia da certidão, feita em 1880, e pertencente ao museu de Portsmouth, foi tirada fiel reprodução. As duas fotografias, do assentamento original e da cópia, foram encerradas numa pasta de couro vermelho e enviadas para Londres ao rei Dom Carlos. A certidão reza: «0 nosso augusto Soberano Lorde Carlos II, pela Graça de Deus, rei da Grã-Bretanha, França e Irlanda, Defensor da Fé e a Ilustríssima Princesa D. Catarina, Infanta de Portugal, filha do falecido D. João IV, e irmã de D. Afonso, presente rei de Portugal, foram casados em Portsmouth na quinta feira, vigésimo segundo dia de Maio, do ano do N. Sr. de 1662, 14.º do reinado de SM, pelo R. R. F. in G. Gilbert, Bispo Lorde de Londres, Deão da Real Capela de Sua Majestade na presença de grande parte da nobreza dos domínios de Sua Majestade e da de Portugal.»
A 30 de Setembro do citado ano de 1662 entraram os esposos em Londres, e desembarcaram numa ponte que se organizara junto do paço, onde os esperavam a rainha-mãe, e toda a corte e nobreza da Grã‑Bretanha. Houve esplêndidas festas e vistosas iluminações.
O casamento havia sido negociado em Londres por D. Francisco de Melo. Em ambiente hostil, manteve a sua fé e conseguiu que o seu marido abjurasse do anglicanismo numa cerimónia particular. Viria a ser a última rainha-consorte católica romana em Inglaterra.
Apreciação
D. Catarina não foi uma rainha popular na Inglaterra por ser católica, o que a impediu de ser coroada. Sem posteridade, deixou pelo menos à Inglaterra a geleia de laranja, o hábito de beber chá, além de lá ter introduzido o uso dos talheres e do tabaco. A sua responsabilidade pela introdução do chá é disputada já que já no ano de 1657, Thomas Garraway o vendia na sua loja de café em Londres na Exchange Alley. Isto aconteceu num período em que a East India Company o estava a vender abaixo dos preços dos Holandeses e o anunciava como uma panaceia para a apoplexia, catarro, cólica, tuberculose, tonturas, epilepsia, pedra, letargia, enxaquecas, parálise e vertigem. O hábito de beber chá já existiria, D. Catarina apenas o transformou na "instituição" que hoje conhecemos por "five o'clock tea".
Em Londres, estavam reservados grandes desgostos à rainha porque D. Catarina reconheceu em seu marido carácter muito diferente do que lhe afirmaram. Julgava-o um homem sério e virtuoso, mas era, ao contrário, libidinoso. Em solteiro se entregara sempre a uma vida de libertinagem dissoluta, continuou da mesma forma, casado, sem se coibir, dando nenhuma importância à mulher, chegando ao ponto de nomear para dama da rainha sua amante, miss Palmer, que depois elevou a Duquesa de Cleveland. O procedimento deu origem a graves discórdias, de que resultou o Rei nunca mais procurar sua mulher nem sequer a cumprimentar quando se encontravam. D. Catarina, fazendo esforço, pretendeu ainda chamá-lo a si, tratando benevolamente a favorita, mas nem assim lhe mereceu consideração. Na Biblioteca da Ajuda, nas colecções dos manuscritos, há sua correspondência com seu irmão D. Afonso VI de Portugal e sua mãe Luísa de Gusmão.
Seu dote trouxe a cidade de Bombaim e de Tânger para o domínio britânico, pois Portugal, em busca de apoios contra Filipe IV de Espanha na Guerra da Restauração, a isso se comprometera pelo tratado de paz e aliança assinado em 3 de junho de 1661: obrigava-se o país a pagar dois milhões de cruzados pelo dote da infanta, e transferia para a Inglaterra a posse de Tânger, e do porto e ilha de Bombaim. Além disso, os mercadores ingleses podiam habitar quaisquer praças do reino e gozavam de idênticos privilégios no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco. No caso de os Portugueses recuperarem dos Holandeses a ilha do Ceilão, obrigavam-se a repartir com os Ingleses o trato da canela. Todavia, sua popularidade nos Estados Unidos da América era bastante elevada. Acarinhada pela população local, em sua homenagem foi dado o nome de Queens a um dos cinco bairros da cidade de Nova York.
Catarina nunca deu à luz um herdeiro, apesar de ter estado grávida por várias vezes, a última das quais em 1669. Sua posição era difícil, já que Carlos continuava a ter filhos de suas amantes, mas insistia em que ela fosse tratada com respeito e recusou divorciar-se. Chegou mesmo a ser acusada de maquinar a morte do marido por sugestão do pontífice e outros príncipes católicos. Como seu irmão, já Regente e depois Pedro II de Portugal, mandou como embaixador extraordinário Henrique de Sousa Tavares, marquês de Arronches, fez com que fossem castigados os acusadores, o Rei tornou a ter amor e carinho por ela e morreu, ao que se diz, como verdadeiro católico.
Viuvez e retorno a Portugal
Enviuvando em 16 de fevereiro de 1685, Catarina permaneceu em Inglaterra durante o reinado do cunhado Jaime II e regressou a Portugal no reinado conjunto de Guilherme III e Maria II, depois da Revolução Gloriosa, instalando-se no Palácio da Bemposta.
Embarcou para Lisboa em 29 de março de 1692 e percorreu França e Espanha, entrando pela província da Beira. Entrou em Lisboa em 20 de janeiro de 1693, recebida entre aclamações do povo, indo D. Pedro II esperá-la ao Lumiar, e conduzi-la ao Palácio de Alcântara. Mudou a residência para o palácio do conde de Redondo, a Santa Marta; mais tarde ainda foi morar para o palácio dos conde de Soure à Penha de França, e fixou definitiva residência em Belém, no palácio do conde de Aveiras, hoje, paço Real de Belém, pela compra que dele fez D. João V aos fidalgos. Como desejava ter casa sua, resolveu-se a construí-la. O Campo da Bemposta era pouco povoado, tinha terrenos espaçosos, ar saudável e grandes pontos de vista. Os terrenos para o palácio e para a quinta foram comprados a diversos proprietários. No paço recebeu a rainha viúva a visita de D. Carlos, Duque de Áustria, em 1701. Ali tratava todos os negócios do Estado nas duas vezes em que foi regente do reino; a primeira quando em maio de 1704 D. Pedro II partiu para a Beira, à frente do exército, com o arquiduque de Áustria e das tropas aliadas, para dar começo à guerra da sucessão de Espanha. A segunda, algumas semanas em 1705, por motivo de el-rei ter adoecido gravemente. Legou todos os bens ao Rei seu irmão. Na História Genealógica, tomo IV, encontram-se quatro medalhas dedicadas a D. Catarina, reproduzidas na Memória de Lopes Fernandes.
Morreu em Lisboa em 31 de dezembro de 1705 no palácio do Campo Real ou Bemposta. Enterrada no Real convento de Belém ou Igreja dos Jerónimos, o seu corpo foi depois trasladado para o panteão dos Braganças em São Vicente de Fora.
Governo
Consorte: Carlos II.
Dinastia: Bragança, Stuart.
Vida
Nome completo: Catarina Henrique de Bragança.
Nascimento: 25 de novembro de 1638, Vila Viçosa, Portugal.
Morte: 31 de dezembro de 1705 (67 anos), Palácio Bemposta, Lisboa, Portugal.
Pai: D. João IV.
Mãe: Luísa de Gusmão.
                                                                Catarina de Bragança.

Maria de Modena
Maria de Modena (nascida Maria Beatriz Anna Margherita Isabella d'Este, Ducado de Módena e Reggio, Itália, 5 de outubro de 1658— Paris, França, 7 de maio de 1718).
Maria Beatriz d'Este, era a filha mais velha de Afonso IV de Módena, e sua consorte Laura Martinozzi, nasceu no Palácio Ducal de Módena no Ducado de Módena, na Itália. Faleceu aos 59 anos em Château de Saint-Germain-en-Laye, Paris.
Ela foi rainha consorte de Inglaterra, Escócia e Irlanda como segunda esposa do Rei James II e VII. Um devoto católico , Maria tornou-se, em 1671, a segunda esposa de James, Duque de York, que mais tarde sucedeu seu irmão mais velho de Carlos II como rei James II.
Maria estava desinteressada na política e se dedicou a James e seus filhos, dois dos quais sobreviveram à idade adulta: o Jacobino pretendente aos tronos Inglês, Irlandês, escocês, James Francis Edward Stuart, conhecido como "The Old Pretender", e da princesa Luísa Maria Stuart.
                                                                     Maria de Modena.

Príncipe Jorge da Dinamarca
Jorge da Dinamarca e Noruega (Copenhague, 2 de abril de 1653 — Londres, 28 de outubro de 1708) foi o príncipe consorte da rainha Ana da Grã-Bretanha.
Biografia
Nascido na capital dinamarquesa, o príncipe Jorge era o terceiro filho varão do rei Frederico III da Dinamarca.
Como a Dinamarca e a Inglaterra eram países protestantes, ele cedo se tornou um adequado candidato a esposo da princesa Ana, cunhada de Guilherme III. Não se esperava, entretanto, que ela se tornasse rainha. O casamento ocorreu no dia 28 de julho de 1683, no Palácio de St. James, em Londres. Logo depois, ele foi titulado duque de Cumberland, conde de Kendal e barão Wokingham e investido cavaleiro da Ordem da Jarreteira.
Seu casamento com Ana foi feliz, embora das dezoito gravidezes de Ana (entre 1684 e 1700) só tivesse nascido um filho, Guilherme. Mais tarde, ele morreria de varíola, aos onze anos de idade. Essas numerosas mortes podem ser uma evidência de que Jorge sofria de sífilis. Outra teoria é que os bebês apresentavam eritroblastose fetal.
Doze anos mais velho do que Ana, Jorge nunca teve amantes, permanecendo um marido fiel e conselheiro pelo resto de sua vida.
O grupo social e político de Jorge e Ana era conhecido como Cockpit Circle, nomeado a partir de Cockpit, a residência londrina do casal (no lugar que é hoje Downing Street, em Westminster). A irmã mais velha de Ana, Maria II, tinha se mudado para os Países Baixos depois de seu casamento com Guilherme III; por causa disso, a oposição aos protestantes tinha mais em foco Maria II do que Ana ou Jorge.
Em 1688, a decisão de Guilherme, Maria, Ana e Jorge de desertar o católico Jaime II foi fundamental para diminuir a legitimidade do rei e preparar o terreno para a Revolução Gloriosa. A Revolução foi liderada por Guilherme e apoiada por Jorge.
Guilherme, aparentemente, recusara-se a comparecer na cerimônia de coroação de Jaime II, em 1685, porque Jorge, membro da uma família real européia, excederia em importância. Tal intriga foi superada com a Revolução, mas as relações entre eles pioraram com o reinado de Guilherme. Ocorreu uma certa reconciliação em 1694, quando a rainha Maria II morreu inesperadamente de varíola. Porém, o príncipe não desempenhou nenhum papel superior no governo até sua esposa Ana suceder a Guilherme III, em 1702.
Jorge era um administrador e estrategista militar competente e, tendo se tornado Lord High Admiral em 1702, oficialmente chefiou a Marinha Real, ajudando as atividades do favorito de Ana, o capitão-general John Churchill, 1.° Duque de Marlborough. Com a morte de Jorge, em outubro de 1708, a rainha ficou desconsolada. Apesar de ter recusado inicialmente a confiar os deveres de Lord High Admiral para uma comissão, Ana foi efetivamente forçada a fazê-lo quando se viu incapaz de assinar papéis no lugar de Jorge.
Seu corpo está enterrado na Abadia de Westminster, em Londres.
Curiosidades
O Condado de Prince George's, nos Estados Unidos, foi nomeado em sua honra;
Conjugue: Ana da Grã-Bretanha.
Descendência: Guilherme, Duque de Gloucester.
Casa: Oldemburgo.
Pai: Frederico III da Dinamarca.
Mãe: Sofia Amália de Brunswick-Lüneburg.
Nascimento: 2 de abril de 1653, Copenhague, Dinamarca.
Morte: 28 de outubro de 1708 (55 anos), Londres, Inglaterra.
                                                            Príncipe Jorge da Dinamarca.

Fonte: Wikipédia










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